terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Meu pequeno pianista

Eu tenho um filho de nove anos chamado Franklin. A coisa mais linda! Ele toca piano divinamente bem, melhor até do que eu. Ele gosta de tocar. Eu sei que ele gosta. Quando o vejo tocar sinto que é um dos meus melhores momentos. Eu tenho muito orgulho dele. E, ao contrário do que muita gente pensa, eu não quero que ele toque piano simplesmente pra ostentar para as pessoas. Não. Nunca. Eu jamais faria isso com meu próprio filho, nem com ninguém. Isso não faz parte de mim, não representa o que eu sou. Nem o que eu quero pra ele. Eu faço o que posso para não o deixar exposto. Mas respeito os desejos dele. Quase todos. Eu só quero que ele seja feliz. E que tenha um bom caráter. Qualquer pai que ame seus filhos quer a mesma coisa. Por que eu seria diferente? Não, eu não sou diferente. Eu daria minha própria vida por cada um de meus filhos. Iria até o fim por eles, sem pensar nas consequências.
E o Franklin é o meu garotinho pianista. Mas ele só é pianista porque ele quer. Eu o incentivo, claro. Mas o desejo é dele. E eu sei exatamente o que ele sente quando toca o piano. É como se existissem apenas o som e as nossas mãos para guiá-los. É como se naquele momento pudéssemos ser donos do nosso destino, e guiar nossos próprios passos. É lindo demais.
E eu nunca o privaria deste prazer por causa de comentários de pessoas leigas e ignorantes. Nunca.
Eu sei que talvez eu tenha o sobrecarregado em alguns momentos, mas isso não era o que eu queria fazer. Nunca foi. E eu me esforço ao máximo para jamais cometer a mesma falta com o meu pequeno.

Dedinhos suaves guiam os sons de sua alma

Franklin, eu só quero que você saiba que eu te amo. Demais. E palavras jamais expressarão tudo o que tenho aqui dentro por você. ♥